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Visão
O fazer arquitetônico vai muito além da solução de um programa de necessidades pela forma. Quem nunca entrou em um “edifício competente” sem sentir-se realmente envolvido pelo seu espaço? Considero a verdadeira arquitetura aquela que consegue provocar de alguma forma o usuário, seja pela emoção, pelo conforto ou pela surpresa. Baseado nesta filosofia, alguns aspectos gerais dirigem minha forma de proporcionar aos alunos o aprendizado do projeto. Em primeiro lugar, acredito que o ensino de projeto, de qualquer tema ou natureza, deve estar centrado no ser humano e nas particularidades da cidade contemporânea. Em oposição ao ser humano e à cidade do movimento moderno, idealizados e genéricos, a atualidade revela diferentes necessidades e contextos heterogêneos que devem estar no centro da preocupação e da formação dos novos arquitetos. Segundo, julgo que o ensino de projeto deve estar comprometido com a construção cultural, onde deve estar clara a importância da intenção projetual, e, consequentemente, da contribuição do estudante para a arquitetura contemporânea e para o desenvolvimento pleno do ser humano. Por último, e não menos urgente, considero que o professor deve ensinar as ferramentas para a projetação de qualquer tipo de edifício, provendo o estudante do discernimento necessário para avaliar o caráter e importância de cada tema para a cidade. Isto se refere ao caráter coletivo ou individual das edificações, aos acessos, ao espaço interior, às relações de propriedade, aos usos, ao caráter de espaço público ou privado, às questões de meio ambiente e sustentabilidade, entre outras. Portanto, é importante fornecer ao estudantes elementos que aspirem a certo grau de universalidade para o projeto arquitetônico.
Disciplinas
Ateliê Integrado II | 2019 – atualmente
Arquiteturas (in)Úteis: intervenção temporária, geração e fabricação digital | 2017 – atualmente
Projeto de Arquitetura II | 2012 – 2019
Ateliê Integrado I | 2012 – 2019